sábado, 3 de novembro de 2007

Reflita...


A Terra é minha, é tua, é de todos nós...
De que vale ter dinheiro se não temos saúde?
Todos temos que olhar pela saúde do nosso planeta, olhar de frente para o problema que ele atravessa, e depois medicá-lo.
Porém, há quem continue a dar pouca importância a este problema, e há quem entenda que o preço a pagar pela sua medicação é muito alto.

Cego, não é aquele que não vê, é aquele que não quer ver.

O que é aquecimento o global.


Aquecimento global refere-se ao aumento da temperatura média dos oceanos e do ar perto da superfície da Terra que se tem verificado nas décadas mais recentes e à possibilidade da sua continuação durante o corrente século. Se este aumento se deve a causas naturais ou antropogênicas (provocadas pelo homem) ainda é objeto de muitos debates entre os cientistas, embora muitos meteorologistas e climatólogos tenham recentemente afirmado publicamente que consideram provado que a ação humana realmente está influenciando na ocorrência do fenômeno. O Intergovernamental Panel on Climate Change - IPCC - (Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas, estabelecido pelas Nações Unidas e pela Organização Meteorológica Mundial em 1988) no seu relatório mais recente diz que grande parte do aquecimento observado durante os últimos 50 anos se deve muito provavelmente a um aumento do efeito estufa, causado pelo aumento nas concentrações de gases estufa de origem antropogênica (incluindo, para além do aumento de gases estufa, outras alterações como, por exemplo, as devidas a um maior uso de águas subterrâneas e de solo para a agricultura industrial e a um maior consumo energético e poluição).
Fenômenos naturais tais como variação solar combinados com vulcões provavelmente levaram a um leve efeito de aquecimento de épocas pré-industriais até 1950, mas um efeito de resfriamento a partir dessa data. Essas conclusões básicas foram endorsadas por pelo menos 30 sociedades e comunidades científicas, incluindo todas as academias científicas nacionais dos principais países industrializados. A Associação Americana de Geologistas de Petróleo, e alguns poucos cientistas individuais não concordam em partes.
Um aumento nas temperaturas globais pode, em contrapartida, causar outras alterações, incluindo aumento no nível do mar e em padrões de precipitação resultando em enchentes e secas. Podem também haver alterações nas freqüências e intensidades de eventos de temperaturas extremas, apesar de ser difícil de relacionar eventos específicos ao aquecimento global. Outros eventos podem incluir alterações na disponibilidade agrícola, recuo glacial, vazão reduzida em rios durante o verão, extinção de espécies e aumento em vetores de doenças.
Incertezas científicas restantes incluem o exato grau da alteração climática prevista para o futuro, e como essas alterações irão variar de região em região ao redor do globo. Existe um debate político e público para se decidir que ação se deve tomar para reduzir ou reverter aquecimento futuro ou para adaptar às suas conseqüências esperadas. A maioria dos governos nacionais assinou e ratificou o Protocolo de Quioto, que visa o combate à emissão de gases estufa.

EFEITO ESTUFA


A superfície da terra libera calor, parte do qual é absorvido pelos gases na atmosfera. O dióxido de carbono e o monóxido de carbono ficam concentrados em determinadas regiões da atmosfera formando uma camada que bloqueia a saída do calor. Isto funciona de maneira muito parecida com a do vidro de uma estufa, e por esse motivo é chamado de efeito estufa. Este processo existe desde o princípio da vida na Terra e é necessário para a nossa sobrevivência. Porém com a derrubada de florestas e o lançamento de gases poluentes na atmosfera, principalmente os resultantes da queima de combustíveis fósseis, tem aumentado o efeito estufa. As florestas ajudam a regular a temperatura, os ventos e o nível de chuvas, em diversas regiões pois retiram o carbono presente na atmosfera.A temperatura na terra aumentou muito nas ultimas décadas por causa do efeito estufa. O século XX foi determinado pelos pesquisadores como o mais quente dos últimos 500 anos. Pesquisadores afirmam que, num futuro próximo, o aumento da temperatura poderá ocasionar o derretimento dos icebergs e geleiras além do aumento do nível dos mares. Como conseqüência muitas cidades litorâneas poderão desaparecer do mapa.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

CONSEQÜÊNCIAS E MEDIDAS PREVENTIVAS DO EFEITO ESTUFA

Conseqüências

Elevação do nível dos mares provocada por: - dilatação térmica da massa de água oceânica. - degelo das calotas polares e geleiras.
Alterações climáticas em todo o planeta: -aumento de tempestades. -ondas de calor. -alterações no ciclo das chuvas.
Aumento da biomassa terrestre e oceânica provocada por: -aceleração da função clorofiliana. -aumento do teor de CO2 dissolvido nos oceanos, com aumento de organismos com exoesqueletos de carbonato de cálcio.
Modificações profundas na vegetação típica de cada região e altitude.
Aumento na incidência de doenças e proliferação de insetos nocivos ou vetores de doenças, o que poderá resultar em grandes alterações sociais.

Medidas preventivas

As seguintes medidas preventivas foram propostas na ECO-92 no Rio de Janeiro, no Japão (em 1997) e pelo Protocolo de Kyoto (em 2001):
diminuição da emissão de CO2, investindo em energias alternativas, renováveis, como a energia eólica, a solar, a biomassa, o hidrogênio. O hidrogênio tem sido considerado o combustível do futuro, pois é abundante na natureza e sua combustão é limpa, só produz água.
estabelecer responsabilidades comuns, como estabilizar o clima e o crescimento populacional, respeitando o direito soberano de cada país explorar seus recursos.
a falta de certeza científica na deve ser usada como motivo para adiar medidas preventivas e corretivas, de modo que estas permitam iniciar uma era em que o progresso e o crescimento econômico não estarão em conflito com a mecânica natural do clima.

AUMENTO DA TEMPERATURA MUNDIAL


Terra está mais quente


A temperatura da Terra subiu durante as últimas três décadas para os valores mais altos em 12 mil anos, de acordo com um estudo da NASA publicado no dia 25 nos Estados Unidos. O aquecimento terrestre, que segundo os cientistas está já a afetar a vida no planeta, verificou-se ao ritmo de 0,2 graus Celsius em cada dez anos. Atualmente, a Terra estará apenas a um grau de atingir o nível máximo registado ao longo do último milhão de anos. 1 700 variedades de plantas e espécies de animais e insetos estão a sofrer com o fenômeno.

ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS



Fala-se muito sobre o tempo, o que não constitui nenhuma surpresa, se considerarmos o efeito que este exerce sobre a nossa disposição, a forma como nos vestimos e mesmo sobre aquilo que comemos. No entanto, o "Clima" não é a mesma coisa que o tempo. É, isso sim, o padrão médio de tempo para uma determinada região durante um período alargado.
O clima sempre variou em função de causa naturais, e assim continuará a ser. As causas naturais podem ser alterações mínimas na radiação solar, erupções vulcânicas que podem cobrir a Terra com poeiras que reflectem o calor do sol de volta para o espaço, e variações naturais no próprio sistema climático.
No entanto, as causas naturais explicam apenas uma pequena parte deste aquecimento global. A grande maioria dos cientistas concorda que tal se deve a crescentes concentrações de gases de efeito de estufa que mantêm o calor na atmosfera e que são causados pela actividade humana.
Durante o último século, a média da temperatura do ar à superfície aumentou 0,74ºC globalmente e quase 1ºC na Europa, o que constitui um aquecimento excepcionalmente rápido. De facto, o século XX foi o século mais quente de sempre e os anos 90 foram a década mais quente dos últimos 1.000 anos. Esta tendência de aquecimento continua no presente século: os 11 anos mais quentes, de que há registo, ocorreram todos nos últimos 12 anos.

DEGELO DAS CALOTAS POLARES


O degelo das calotas polares e aumento no nível dos oceanos são descritos como as questões mais tormentosas para fins de previsão entre os integrantes do relatório do IPCC a ser divulgado no dia 2 de fevereiro em Paris. O documento sugere a possibilidade de severo derretimento do gelo do Ártico e da Groenlândia nos próximos séculos, mas afasta o entendimento popular de que haveria uma mudança na Corrente do Golfo no Atlântico Norte que resultaria numa nova Era do Gelo na Europa, assim como mostrado no cinema pelo filme O Dia Depois de Amanhã. O aquecimento global anularia qualquer efeito de resfriamento no entendimento dos pesquisadores. A cobertura de gelo da muito mais gelada Antártida aumentaria até 2.100 em razão de maior precipitação de neve, o que contribuiria para amenizar o efeito de aumento dos níveis dos oceanos em até 10 centímetros.
Está mais claro que a própria neve: estações de esqui fechadas na Europa por falta de gelo, montanhas ficando “mais baixas” já que sua metragem considera as capas de gelo, que derretidas, desaparecem.